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Defesa de dissertação de PEDRO AUGUSTO ALVIM SABINO

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Política Ótima Incentivo à Eficiência Operacional em Monopólios Naturais

 

Um Monopólio Natural é um mercado onde a relação entre demanda e tecnologia de produção promovem o monopólio como a estrutura de mercado eficiente. Todavia, a natural falta de competitividade nesses mercados estimula uma série de problemas de performance econômica, tornando necessária a intervenção do Estado a fim de mitiga-los. Seguindo o desenvolvimento dos modelos de Principal-Agente para na abordagem do problema de assimetria de informação, de acordo com Laffont (1994), o atual problema de regulação de monopólios é essencialmente um problema de controle sob informação incompleta.
Uma vez que a prática regulatória compreende um jogo reiterado entre Regulador e Regulado, propomos um modelo de precificação do tipo second best, que agrega mecanismos de incentivo à melhoria dos parâmetros de eficiência operacional visando um maior ganho social ao longo do tempo. Nesse processo reiterativo, o Regulado empenha certo esforço em seu desenvolvimento tecnológico (um ação oculta ao Regulador) e o sucesso desse esforço não é observado pelo Principal, tratando-se de uma informação oculta. Para modelar esse problema de risco moral seguido por seleção adversa, expandimos a abordagem de residual claimant para o caso multiperíodo sujeito à hipótese de comprometimento.
Ainda, é proposta um metodologia de comparação do modelo de precificação ótima com os modelos de Custo de Serviço, de Profit Sharing e de Price Cap, práticas de precificação atuais aplicadas na regulação de monopólios. Uma vez que essas três práticas não são modelos de otimização no sentido estrito, a avaliação se dá pela comparação dos resultados sociais alcançados pelos quatro modelos em uma simulação, onde esse são aplicados como regra de definição do controle em um sistema considerando diferentes ambientes e tecnologias.

 

25 de março de 2014

08:00

sala 1010, Escola de Engenharia

Defesa de dissertação de VERÔNICA MARIANA OLIVEIRA SOARES

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Análise do Alinhamento Estratégico no Portfólio de P&D

 

Este trabalho aborda o método dos baldes estratégicos como uma ferramenta para promover o alinhamento estratégico no portfólio de P&D. Embora o método tenha sido discutido por muitos acadêmicos e especialistas da indústria, poucos estudos oferecem diretrizes operacionais para sua aplicação. Tal fato motivou o desenvolvimento desta pesquisa, que buscou desenvolver uma estrutura teórica para auxiliar a escolha do melhor conjunto de baldes para certos tipos de empresas. Para a construção dessa estrutura, procedeu-se com uma ampla revisão bibliográfica e também uma série de estudos de caso em grandes empresas, como Natura, Vale, Petrobras, Nova Pontocom, Itaú, Fiat e Embraer. Como resultado, foram obtidas algumas dimensões chave para análise de potenciais fontes de vantagem competitiva, tais como tecnologia, mercado, competências e processos da organização, tendo o ambiente externo como influenciador. A reflexão sobre a estrutura através dos casos mostrou que essas dimensões são relevantes para a análise do alinhamento estratégico no portfólio. Isso também possibilitou a indução de algumas proposições teóricas sobre o uso do método dos baldes estratégicos.

 

12 de março de 2014
09:30h
sala T005, Escola de Engenharia

1ª defesa de tese do PPGEP (Maria Luíza Guerra de Toledo)

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Determinação da periodicidade ótima de manutenção sob a suposição de reparo imperfeito

 

Uma política de manutenção adequada é essencial para reduzir gastos e riscos associados a falhas em sistemas reparáveis. As suposições usuais de reparo mínimo ou perfeito na ocorrência de falhas não são, em geral, adequadas para modelar o comportamento de sistemas reais, tornando-se necessária a utilização de modelos para Reparo Imperfeito (RI). Neste trabalho, as classes ARA e ARI de modelos RI propostas por Doyen e Gaudoin (2004) são estudadas. Sob tais modelos, as funções de verossimilhança são derivadas e seus parâmetros são estimados, obtendo-se assim indicadores de confiabilidade que permitem predizer o comportamento futuro do processo de falhas de sistemas de interesse. Utilizando-se o modelo para RI clássico de idade virtual apresentado por Kijima et al. (1988), caso particular da classe ARA, é proposta uma política de periodicidade de Manutenção Preventiva (MP), a qual estima intervalos de tempo ótimos para a realização da MP, de forma a minimizar o custo de manutenções (preventivas e corretivas). Mostra-se ainda que tal modelo pode ser melhorado ao se
utilizar uma perspectiva dinâmica, sob a qual a observação de uma eventual falha no sistema sob análise permite recalcular o tempo ótimo da próxima MP, com base no efeito do reparo realizado. Tais políticas são aplicáveis a qualquer modelo para RI. Estudos por simulação de Monte Carlo são implementados para avaliar o desempenho dos métodos propostos. Tais métodos são aplicados a uma situação real, envolvendo a
manutenção de motores de caminhões fora de estrada utilizados por uma mineradora. Esses resultados trazem informações valiosas para apoiar a tomada de decisão em relação a políticas de MP.

 

10 de março de 2014
13:30h
sala T005, Escola de Engenharia

Defesa de dissertação de RAFAELLA DE SOUZA HENRIQUES

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DISTRIBUIÇÃO DE MERCADORIAS ATRAVÉS DE ESPAÇOS LOGÍSTICOS URBANOS

 

O transporte urbano de cargas é o alimentador de toda a cadeia de consumo, sendo essencial para a sobrevivência da sociedade, porém gera muitos conflitos. Infelizmente, no Brasil a maioria das iniciativas resume-se a legislações restritivas e punições aos transportadores. Nesse contexto e considerando as atuais restrições de circulação dos caminhões nos grandes centros bem como a necessidade de soluções alternativas para e entrega de mercadorias em áreas com grande atividade comercial, esse trabalho objetiva (1) analisar a utilização do Espaço Logístico Urbano como intermediador na entrega de cargas no seu destino final e (2) avaliar as mudanças da implementação de ELUs por meio de um caso de estudo no hipercentro da cidade de Belo Horizonte.
A metodologia desse estudo divide-se em cinco etapas de: (1) Definição da área de estudo, (2) definição do escopo e dos cenários a serem abordados, (3) definição das premissas e elaboração dos modelos matemáticos, (4) validação dos modelos matemáticos e (5) coleta, tratamento e formatação de dados. O hipercentro da cidade de Belo Horizonte (Brasil) foi escolhido como a área de estudo do trabalho devido a disponibilidade de dados.
O transporte de mercadorias no hipercentro de Belo horizonte foi escolhido como o escopo do estudo. Primeiramente, foi definido um cenário (1) que representasse a situação vigente do transporte de cargas da área de estudo. Após, foi definido um cenário (2) que representasse a situação hipotética da utilização do Espaço Logístico Urbano como intermediador na entrega de cargas.
A modelagem matemática foi escolhida como ferramenta de análise do estudo. Sendo assim, para o cenário que representa a situação vigente (1) foi elaborado um modelo de roteamento de veículos. Já para o cenário que representa a situação hipotética (2) foi elaborado um modelo de localização de facilidade.
A coleta de dados foi feita em várias frentes, como a base de dados do Cadastro Municipal de Contribuintes da cidade de Belo horizonte. Após, a rede original dos problemas foi obtida por meio de georreferenciamento. Os dados de demanda dos clientes finais foram obtidos junto a uma transportadora. Os dados de custo foram estimados com base em pesquisas de mercado e valores fornecidos por algumas instituições. Assim, duas instancias, uma para cada cenário, baseadas em dados reais foram construídas.
Os resultados do roteamento evidenciam que os caminhões utilizados percorrem longas distâncias para a entrega de produtos no hipercentro de Belo Horizonte. Já para o modelo de localização de facilidades, os resultados evidenciaram que os caminhões circulam menores distâncias e realizam somente uma parada para a descarga no ELU. Por outro lado, custos relacionados à implementação e a manutenção das facilidades (ELUs) aparecem neste cenário.

20 de fevereiro de 2014

14:00

sala 1010, Escola de Engenharia da UFMG